sábado, 9 de julho de 2011

INVESTIR, qual a melhor opção?


Sempre recebemos perguntas sobre imóveis enquanto alternativa de investimento, como o tema é extremamente oportuno, nada melhor do que atender aos pedidos dos leitores do Blog.
O primeiro ponto que vou abordar vem de um assunto extremamente polêmico: a casa própria. Afinal de contas, a casa própria é ou não é um investimento? Todos sonham em fugir do aluguel e uma grande maioria o encara como um dos grandes vilões da vida moderna.
Quando temos nossa casa, nosso único imóvel, dificilmente nos propomos a vendê-lo, mesmo depois de uma grande valorização. Mudar para uma casa menor, em outro bairro, e usufruir dos rendimentos é algo que passa pela sua cabeça?
Então, o argumento de que imóveis se valorizam (e realmente valorizam) – defendido de forma ferrenha por alguns leitores – nem sempre se aplica a todos os investidores. Pois um imóvel valorizado só se transforma em dinheiro e em efetivo ganho no bolso quando ele é vendido. Pense nisso!
Imóvel como investimento
Agora que sabemos que casa própria não é investimento (ninguém compra pensando em vendê-la) precisamos descobri que existem algumas boas opções de investimentos em imóveis. As mais comuns são as que visam aproveitar oportunidades de venda, como as de imóveis oferecidos por pessoas que necessitam vender o imóvel (em razão de problemas de saúde, mudança de cidade, morte na família etc.).
Nestas ocasiões, as pessoas aceitam preços inferiores ao valor de mercado do imóvel, visando venda rápida. A realidade é que já vi muitas pessoas construírem verdadeiras fortunas com essa prática. Esse tipo de investimento, apesar da boa rentabilidade, passa pelo problema da liquidez não ser imediata: após a compra, o novo proprietário precisa, muitas vezes, de um bom tempo para repassar a casa a um novo comprador disposto a pagar o preço de mercado ou mais caro.
E o aluguel?
Muitos optam por manter os imóveis como parte do patrimônio e decidem alugá-los. Este é um investimento bastante conservador. Na média, o mercado trabalha com um rendimento mensal bruto de 0,5% a 0,7% do preço da propriedade. Como o valor é bruto, as despesas com manutenção, impostos e taxas estão fora do percentual. Ainda assim, com o crescimento do país muitas regiões passam por projeções de grande valorização, comprar um imóvel na planta e ter a perspectiva usufruir dessa valorização é sim uma boa oportunidade de investimentos que merecem destaque.
E os fundos imobiliários?
Existe outra forma de investir em imóveis, sem que você necessite de uma grande soma para comprar um imóvel comercial  (possuem boa valorização). Você pode participar de um Fundo de Investimento Imobiliário, ou FII.
É como se você comprasse pedaços de empreendimentos na forma de cotas. É como fazer parte de um condomínio, formando um fundo fechado de capital. Este dinheiro será administrado por uma instituição financeira, que prestará contas à CVM (Comissão de Valores Imobiliários).
Tudo isso com o objetivo de investir pelo menos 75% do próprio patrimônio em um ou mais empreendimentos imobiliários, como hotéis, shopping centers, edifícios comerciais, hospitais, flats, escolas etc., estejam eles durante a construção, recém inaugurados ou até mesmo em pleno funcionamento.
Como todos os investimentos, existem questões a serem bem estudadas. Este é um tipo de investimento que não garante retornos imediatos – lembre-se que bons investimentos[bb] são construídos com o tempo. Cabe também aqui o conselho essencial de todo especialista (aqui adaptado aos FII): não invista todos os seus recursos em um único FII e tampouco apenas neles.

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